Desvio de R$18 milhões em Poções pode ter abastecido campanhas políticas, diz PF

A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) informou na tarde desta quinta-feira (23), por meio dos seus representantes, detalhes de como operava o sofisticado esquema de corrupção investigado pela “Operação Intercessor”, deflagrada pela manhã. Em entrevista à imprensa o delegado da PF, Rodrigo Kolbe, e o representante da CGU, Antônio Lázaro, explicaram como um contrato superfaturado no município de Poções serviu para desviar milhões de reais, com o dinheiro sendo lavado em Encruzilhada e, possivelmente, usado para financiar campanhas políticas.

O ponto de partida da investigação foi um contrato de terceirização de mão de obra firmado pela Prefeitura de Poções com uma empresa sediada em Barreiras.

A auditoria da CGU analisou sete contratos firmados desde 2023 e encontrou superfaturamento em três deles. O caso mais alarmante foi o do contrato de terceirização, cujo valor máximo inicial era de R$ 4 milhões. No entanto, através de prorrogações “ilícitas e ilegais”, os pagamentos chegaram a quase R$ 18 milhões.

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